Festas juninas devem atrair 24 milhões de pessoas e aquecer economia

 


O mês de junho chegou e, com ele, as bandeirinhas coloridas, as danças de quadrilha, os sabores típicos e a alegria contagiante das festas juninas. Para aquecer a economia em 2025, a expectativa do governo Lula é de que mais de 24 milhões de pessoas participem das celebrações em todo o país, superando os 21,6 milhões projetados no ano anterior.

A previsão foi feita pelo Ministério do Turismo, com base em dados fornecidos pelas secretarias estaduais e municipais de turismo.

Para valorizar essa que é uma das maiores manifestações culturais brasileiras, o ministério lançou o projeto “Conheça o Brasil: Junino”, que marca oficialmente o início da temporada dos festejos e reforça a importância da cultura popular como motor de desenvolvimento regional.

“O São João é o retrato da nossa cultura. São milhares de comemorações espalhadas por todo o Brasil que mostram a força das nossas tradições, movimentam o turismo doméstico e impulsionam o setor como motor de geração de renda e emprego”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

Celebrações com identidade nacional

O reconhecimento da importância cultural das festas juninas se consolidou com a promulgação da Lei nº 14.555/2023, que as declarou como Manifestação da Cultura Nacional.

A combinação entre elementos típicos, como o forró, as quadrilhas, os trajes e comidas, e as variações regionais fortalece o sentimento de pertencimento e preserva um dos pilares da identidade brasileira.

Nordeste

A região segue como o epicentro das maiores festas juninas do país. O São João de Caruaru (PE) e o São João de Campina Grande (PB) devem reunir juntos cerca de 7 milhões de visitantes, movimentando mais de R$ 1,4 bilhão.

Em Mossoró (RN), o evento local deve gerar R$ 377,2 milhões em gastos de moradores e turistas.

Norte

No Norte, os festejos ganham força com o Parárraiá, no Pará, que deve reunir mais de 400 mil pessoas em sua segunda edição.

Em Boa Vista (RR), são esperados 323 mil participantes no Boa Vista Junina 2025. Já o Festival Folclórico de Parintins (AM), ainda que não seja junino, é destaque cultural com projeção de mais de 167 mil visitantes, impulsionado por R$ 10 milhões em investimento do MTur.

Centro-Oeste

O tradicional Arraial do Banho de São João, em Corumbá e Ladário (MS), é patrimônio cultural do Brasil desde 2021. Em Brasília (DF), o “Maior São João do Cerrado” deve reunir mais de 170 mil pessoas e gerar 6 mil empregos.

A Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO), também movimenta o turismo religioso, com expectativa de 3 milhões de fiéis.

Sudeste

O estado de São Paulo deve receber 520 mil turistas entre junho e agosto, com impacto econômico estimado em R$ 389 milhões, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET).

Em Minas Gerais, o projeto Minas Junina 2025 mobilizará 3,3 milhões de pessoas em centenas de celebrações locais.

Sul

No Sul do país, as festas ganham contornos locais. Em Camaquã (RS), os trajes juninos se adaptam à cultura gaúcha com bombachas e vestidos de prenda.

Outros eventos regionais também aquecem a economia, como a Festa Nacional das Flores & Orquídeas em Blumenau (SC) e a Festa do Pinhão, em Lages, que devem atrair cerca de 145 mil visitantes.

Transmissão ao vivo 

Para ampliar o alcance dessas manifestações, o Ministério do Turismo fechou parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O projeto “Arraiá Brasil” vai transmitir ao vivo as principais festas juninas, promovendo o turismo regional e democratizando o acesso à cultura brasileira.

Com essa mobilização nacional, o Brasil transforma junho em um mês de celebração à identidade, à economia e à alegria de ser brasileiro.




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