Os ataques contra a soberania do Brasil executados pelo quinta-coluna Eduardo Bolsonaro têm fracassado semana após semana desde que o extremista de direita se mudou para os Estados Unidos para conspirar contra o povo brasileiro. Além das sanções do governo americano não terem surtido qualquer efeito sobre o julgamento de Jair Bolsonaro – que deve ser preso em breve por tentativa de Golpe de Estado -, o Brasil segue abrindo novos mercados para produtos brasileiros. Conforme anunciou o Ministério da Agricultura, na semana passada, o país passou a colecionar impressionantes 437 novos abertos desde 2023.
A potência norte-americana, por outro lado, já começa a sofrer o efeito inflacionário dos tarifaços desordenados de Donald Trump. Na quinta-feira (24), o colunista da Folha Mauro Zafalon alertou que o preço da carne nos Estados Unidos subiu 7,3% somente em agosto, bem como o do café, que teve alta de 3,1% no mesmo mês. “Enquanto o Brasil continua elevando suas exportações para outros mercados, como ocorre com a carne bovina, os americanos sentem o efeito da inflação no bolso. Dentro dos Estados Unidos, a situação não é tão tranquila”, assinalou
Recorde de exportações de carne
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Brasil deve bater recorde nas exportações de carne e aumentar a venda de outros produtos. Mesmo diante da imposição de tarifas mais pesadas pelos Estados Unidos – até então o segundo principal mercado para a carne bovina brasileira – as exportações do produto demonstram resiliência.
A média diária de vendas de carne fresca, resfriada ou congelada nos primeiros 15 dias úteis de setembro atingiu 13,98 mil toneladas, um volume superior às 12,79 mil toneladas registradas em agosto, período em que as novas tarifas já estavam em vigência. Mantendo esse ritmo, a expectativa da Secex é que as exportações de carne “in natura” superem a marca de 300 mil toneladas até o final deste mês, caminhando para um recorde.
O café, produto que também possui grande dependência do mercado americano, registrou um impacto inicial maior com as tarifas, mas já apresenta sinais de recuperação nas vendas. A Secex destaca que o setor está exportando uma média de 9.228 toneladas de café em grãos por dia útil em setembro, um aumento significativo em relação às 6.802 toneladas diárias exportadas em agosto. Apesar do aumento tarifário, as vendas externas de mel para os Estados Unidos também se mantiveram elevadas em agosto e setembro, e novos contratos estão sendo negociados para a próxima safra brasileira.
Reposicionamento diplomático e comercial
Na semana passada, o ministro da Agricultura Carlos Fávaro festejou o desempenho do Brasil nas exportações do compromisso do presidente Lula em ampliar o diálogo com todos os países e reforçar a posição brasileira de defesa de um mundo multipolar.
“O presidente buscou a reconexão do Brasil nas relações diplomáticas. É importante não ficar só com os mesmos produtos sendo exportados”, observou Fávaro, em entrevista ao Bom Dia, Ministro, da Agência Gov. “Abrimos 437 novos nesses dois anos e nove meses. Um recorde absoluto. Nunca tivemos tantas opções”, celebrou.
Para o ministro, o compromisso do presidente Lula com a proteção ao setor produtivo e a preservação dos empregos é prioridade. “O Brasil está exercendo a sua vocação, verticalizando a produção, gerando emprego e renda aqui dentro”, destacou Fávaro. “Vejo o país cumprindo seu papel geopolítico de forma eficiente, garantindo a soberania e a estabilidade brasileira e dos países amigos que fazem negócio com o nosso país”.
Família Bolsonaro em enredo tragicômico
Enquanto isso, no enredo quase tragicômico que se desenrola para a família Bolsonaro, o resumo da ópera para o “03” é um tanto quanto… irônico. Em sua cruzada para perseguir autoridades do Judiciário brasileiro e, de quebra, abalar nossa economia, tudo o que extremista conseguiu foi piorar ainda mais a já delicada situação política do pai — cujas esperanças de um eventual PL da Anistia parecem desvanecer no horizonte.
Não bastasse a “proeza” de encalacrar o patriarca, Eduardo conseguiu se enredar numa teia jurídica cada vez mais apertada, transformando suas bravatas em problemas legais reais.
Prestes a enfrentar um processo no Conselho de Ética por conspirar contra o Brasil, o extremista agora tem de lidar com uma denúncia formal da Procuradoria-Geral da República (PGR). Nesta semana, a PGR denunciou Eduardo e o neto de ditador Paulo Figueiredo por coação no curso de processo e pela articulação de sanções contra o país e autoridades brasileiras, numa tentativa de influenciar o resultado do julgamento de Jair Bolsonaro.
Não é à toa que o ex-presidente, hoje amargamente impedido de se comunicar com o filho, tem suplicado ao ’03’ para “fechar a boca”. Mas parece tarde demais: em família, pai e filho seguem cada vez mais afundados em águas judiciais turvas. Já a economia brasileira segue desafiando os pessimistas e os conspiradores com resultados concretos.
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